Mulher de avenida - Celina Sheila Macome.
Mulher d'avenida
Na esquina a espera
Daquele homem que paga mais
Corpo destruído de manchas
De mini saia caminha
Com um maço de cigarro a gritar
Daquele homem que paga mais
Corpo destruído de manchas
De mini saia caminha
Com um maço de cigarro a gritar
Corre no primeiro carro que aparece
Olhar cansado que observa todo homem
Não pensa em construir
Somente quer destruír
Olhar cansado que observa todo homem
Não pensa em construir
Somente quer destruír
Vive na rua, sem destino abusada
Trocada e enganada
Pelo seu própio corpo
Comprada pelo dinheiro
Até quando viverás assim?
Usada ?
usufruída?
Sem amor ?
Usada ?
usufruída?
Sem amor ?
Não mulher
Abandone a iniquidade
Afaste-se da maldade
Recuse a infidelidade
Tenha a qualidade
Dentro de si
Eleve-se no amor
Entregue-se para Deus
Siga o Senhor
Abandone a iniquidade
Afaste-se da maldade
Recuse a infidelidade
Tenha a qualidade
Dentro de si
Eleve-se no amor
Entregue-se para Deus
Siga o Senhor
É tempo de mudar
Negue ser mulher d' avenida.
Negue ser mulher d' avenida.
Poema da talentosa Celina Sheila Macome.
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